quinta-feira, 21/11/2024
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Mercado plant-based desafia startups na busca por inovações

Segundo pesquisa nacional realizada pelo GFI Brasil, 53% dos participantes do levantamento dizem não encontrar a variedade de produtos que gostariam de consumir

 

A pesquisa “O consumidor brasileiro e o mercado plant-based 2022”, realizada pelo Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), demonstra que as alternativas vegetais são cada vez mais frequentes na mesa. Segundo o levantamento que entrevistou 2.500 pessoas em todas as regiões do País, 61% dos consumidores procuram alguma proteína vegetal análoga à carne. O mercado, no entanto, nem sempre dispõe de uma grande gama de produtos análogos. Este um indicativo para que as startups nacionais busquem soluções para suprir a demanda, uma vez que 53% dos participantes da pesquisa dizem não encontrar a variedade que gostariam de consumir.

Uma das mais de 60 empresas do ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, a ProVerde atua no desenvolvimento de ingredientes de fontes vegetais por bioprocessos para atender mercados como o plant-based. Fundada em 2021 por Paula Speranza, ex-aluna da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, a startup realiza melhoramento nutricional, funcional e sensorial em ingredientes de origem vegetal com foco no consumidor que reduziu o consumo de proteína animal ou busca alimentos saudáveis, produzidos de forma sustentável.

 

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A startup trabalha atualmente em dois projetos. O primeiro é dedicado ao desenvolvimento de ingredientes proteicos modificados. A modificação se propõe a não alterar propriedades nutricionais, mas incorporar mais benefícios ao alimento. Produtos de matrizes latino-americanas, como feijões, são utilizados no processo que busca otimizar recursos e reduzir a quantidade de água.

O segundo projeto visa criar um ingrediente fermentado para aplicação em análogos à carne animal, a exemplo da carne de soja. Nesta proposta, a empresa pretende superar as opções encontradas no mercado com um produto realmente mais próximo ao sabor da carne. Considerando a pesquisa GFI Brasil, a solução é bem-vinda: entre as pessoas que diminuíram o consumo de proteína animal, procurando melhorar a saúde, 57% utilizam a carne vegetal como substituta.

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