Consumo diário da bebida atinge recorde nos EUA enquanto cresce a busca por energia e saúde cognitiva
O café continua sendo a principal escolha dos consumidores norte-americanos quando o assunto é energia e produtividade. Segundo o National Coffee Data Trends de 2024, da National Coffee Association, o consumo diário da bebida atingiu o maior nível dos últimos 20 anos, registrando alta de quase 40% em relação a 2004. O dado reforça a força do café mesmo em um cenário marcado pela diversificação de bebidas funcionais.
Mas, apesar da liderança consolidada, o setor não está imune à concorrência. Ingredientes funcionais têm conquistado espaço nas formulações de bebidas e atraído consumidores interessados em opções que vão além do sabor e da cafeína. Esse movimento amplia a competição para o café, que agora precisa disputar a atenção do público com produtos que prometem benefícios adicionais, como melhora no foco, no humor ou no desempenho físico.
Paralelamente ao crescimento do café, as vendas de energéticos também avançaram em 2024, com um salto de quase 10% e movimentação superior a US$ 22 bilhões em vendas ao consumidor, de acordo com dados da NielsenIQ. A popularidade desses produtos mostra como a busca por energia imediata continua relevante, especialmente entre os mais jovens.
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Outro fator em ascensão é o interesse pela saúde cognitiva. Pesquisas online sobre o tema, incluindo termos como “cognitive health” e até mesmo “cognitive coffee”, ganharam força nos últimos anos, sinalizando novas demandas de consumo.
Nesse cruzamento entre café, bebidas energéticas e fórmulas voltadas para a mente, abre-se um espaço estratégico para inovação. Marcas que conseguirem integrar sabor, energia e benefícios funcionais terão maior chance de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, no qual tradição e novidade precisam caminhar lado a lado.
