Estudo clínico destaca os benefícios de suplementos vitamínicos na redução de sintomas persistentes e melhora da saúde imunológica e cardiovascular
Um estudo clínico conduzido nos Estados Unidos revelou que a combinação diária de vitamina K2 MK-7 e vitamina D3 pode ajudar a reduzir significativamente os sintomas de COVID longa. A pesquisa, publicada no periódico científico Nutrients, destacou o papel anti-inflamatório das vitaminas e seu impacto na melhora de marcadores imunológicos e de saúde intestinal. Os dados são promissores para o tratamento de uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
O ensaio contou com 151 adultos diagnosticados com COVID longa, que apresentavam sintomas como fadiga, dores musculares, problemas cognitivos e alterações no olfato e paladar. Durante 24 semanas, os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu o tratamento padrão, enquanto o outro foi suplementado com 240 µg de vitamina K2 MK-7 e 50 µg de vitamina D3 por dia.
Impacto no alívio de sintomas persistentes
Os resultados mostraram uma redução expressiva no número total de sintomas relatados e nas pontuações de um índice clínico específico para a COVID longa.
Além disso, os participantes suplementados relataram diminuição de dores corporais e mal-estar pós-esforço, indicando um efeito positivo sobre os músculos e a saúde geral. O estudo também apontou melhorias significativas em marcadores inflamatórios e na saúde cardiovascular, com reduções em níveis de LDL oxidado e permeabilidade intestinal.
Leia Mais:
- Kennedy propõe fim de regra que permite empresas aprovarem segurança de alimentos sem supervisão da FDA
- Impossible Foods lança steak bites vegetais no varejo dos EUA
- Lactoferrina sem origem animal impulsiona investimento em laticínios inovadores
Trygve Bergeland, diretor de Ciência da Nutrição da Balchem Human Nutrition and Health, destacou o compromisso da empresa em avançar na pesquisa científica: “Estamos orgulhosos de que nosso ingrediente K2VITAL tenha desempenhado um papel neste estudo. As descobertas têm grande potencial para melhorar o tratamento da COVID longa no futuro.”
A pesquisa reforça a crescente relevância de intervenções nutricionais no manejo de condições pós-virais e pode abrir caminho para novos tratamentos baseados em suplementação vitamínica.