sexta-feira, 18/10/2024
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US Open quer reduzir em 25% emissões de carbono relacionadas à alimentação até o fim da década

Um dos quatro Grand Slams de tênis do mundo adere à campanha governamental por dieta focada em vegetais

 

 

O US Open, um dos quatro Grand Slams de tênis do mundo, assumiu um compromisso de reduzir em 25% as suas emissões de carbono relacionadas à alimentação até o final da década. A iniciativa faz parte de um pacto intersetorial lançado pelo prefeito de Nova York, Eric Adams, como parte do desafio “Plant-Powered Carbon Challenge”.

Embora uma em cada cinco refeições servidas no US Open já seja livre de carne, essa proporção ainda está distante da meta dos Jogos Olímpicos de Paris, que prometeram que 60% de todas as refeições seriam vegetarianas e um terço delas à base de plantas. Houve, contudo, críticas de atletas e delegações quanto à falta de proteína.

A proposta governamental de Nova York segue uma dieta focada em vegetais, visa reduzir a pegada climática do sistema alimentar da cidade. As empresas e organizações que aderem ao desafio se comprometem a produzir e servir mais alimentos veganos. O US Open, que está em seu 17º ano de programa de sustentabilidade, é a primeira entidade esportiva a assinar o pacto.

 

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Lauren Tracy, diretora sênior da Associação de Tênis dos Estados Unidos, que organiza o torneio Grand Slam, destacou a importância dessa nova etapa: “Estamos entusiasmados em nos juntar ao Gabinete do Prefeito de Nova York e a outros signatários da cidade para enfrentar esse desafio. Estamos orgulhosos do trabalho que realizamos nos últimos 17 anos para reduzir o impacto ambiental do US Open e estamos sempre buscando maneiras de expandir e melhorar nossas iniciativas de sustentabilidade.”

A Associação anunciou o novo compromisso em uma coletiva de imprensa que contou com a presença do tenista vegetariano Marcus Daniell e Mary McCarthy, vice-presidente de sustentabilidade da Levy Restaurants, empresa responsável pelo catering do evento. Brian Hainline, presidente da Associação, reforçou a importância da iniciativa: “Sabemos que essa é a coisa certa a fazer pelo planeta. Sabemos que isso vai melhorar a saúde de todos os que vivem nele, e isso é importante para a Associação e para o US Open.”

Tracy explicou que o torneio deste ano (cujas finais ocorrem entre 26 de agosto e 8 de setembro) servirá como base para entender melhor onde há espaço para melhorias na redução das emissões relacionadas à alimentação. Como parte do programa de iniciativas verdes em curso, a Levy já tem fornecido cerca de 30% de seus produtos e ingredientes de forma local, oferecendo 18% de opções vegetarianas e 3% de opções veganas.

Desde o início do seu programa de sustentabilidade, em 2008, o torneio reduziu as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 168 mil toneladas, o equivalente a tirar quase 40 mil carros movidos a gasolina das ruas de Nova York. Durante esse período, mais de 8.700 toneladas de resíduos gerados no US Open foram desviados de aterros sanitários, e quase 1.000 toneladas de resíduos alimentares foram convertidas em material rico em nutrientes ou energia renovável por meio da compostagem. Além disso, 240 toneladas de alimentos foram doadas a comunidades locais.

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