Solix AG Robotics desenvolvido pelo Solinftec usa inteligência artificial para o monitoramento da área
A Solinftec anunciou a primeira fazenda totalmente tripulada por robôs, um empreendimento pioneiro no Grupo Baumgart, localizado em Rio Verde, Goiás, e dedicado à produção de grãos, com ênfase em soja e milho.
O cliente já utilizava as últimas versões do Solix AG Robotics e optou pelo modelo revolucionário para o manejo de insetos e ervas daninhas. A propriedade tem 10 mil hectares. Os testes realizados com o Solix alcançaram, em média, um aumento de 10 sacos de soja por hectare em áreas do Mato Grosso, em comparação com áreas vizinhas com as mesmas condições de insumos e clima. Isso se deve ao fato de o Solix ser a primeira tecnologia projetada para operar continuamente no campo, utilizando inteligência artificial para monitorar e cuidar de cada parcela das fazendas, adaptando-se às condições específicas.
O Solix atua por meio de missões e associação de tarefas junto ao manejo integrado de pragas (MIP), proporcionando reduções de mais de 90% no uso de herbicidas em fases de pós-emergência e operações de dessecação e pré-plantio em culturas de grãos.
Leia Mais
- Combatentes ucranianos na guerra contra a Rússia terão alimentação vegana
- Beyond Meat lança salsichas veganas com menos gordura, sódio e calorias
- Canadá lidera investimentos públicos em proteínas alternativas; Brasil é um país promissor
No projeto da propriedade em Rio Verde, a “proteção 100% robótica” começará com 11 robôs Solix, com perspectiva de chegar a 20 na temporada 2025/2026. Cada equipamento – ao custo de R$ 350 mil – pode cobrir 25 hectares por dia, operando por até 48 horas de forma ininterrupta com energia solar, monitorando e realizando aplicações e controles seletivos permanentemente.
Além da redução de agroquímicos para ervas daninhas, o Solix também elimina insetos-praga por meio de uma tecnologia traiçoeira, utilizando ondas de luz para atrair determinadas ordens de insetos-praga por cultura e realizando o combate de indivíduos adultos por meio de eletrochoques.
O Solix também é capaz de reconhecer falhas, monitorar o desenvolvimento vegetativo e capturar imagens do cultivo agrícola por meio de câmeras e sensores multiespectrais. Utilizando um GPS de alta precisão (RTK) e câmeras com visão computacional, o Solix pode seguir linhas previamente programadas e evitar pisotear as linhas de plantio.