quarta-feira, 11/12/2024
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Startup israelense busca investidores no Brasil para expandir soluções agrícolas

AgroScout utiliza inteligência artificial para interpretar imagens de alta precisão capturadas por drones, satélites e smartphones

 

 

A AgroScout, startup israelense especializada em monitoramento de lavouras por meio de tecnologia de ponta, está em busca de investidores estratégicos no Brasil. Com operações em mais de 16 países e parcerias globais com empresas como Bayer, Adama e Kraft Heinz, a empresa vê no mercado brasileiro uma oportunidade de expansão significativa, especialmente no setor sucroalcooleiro.

Fundada há oito anos por ex-militares israelenses, a AgroScout utiliza inteligência artificial para interpretar imagens de alta precisão capturadas por drones, satélites e smartphones, ajudando produtores a identificar problemas em estágios iniciais. Essa abordagem detalhada permite a análise de dados no nível de uma única folha, o que, segundo Márcio Caparroz, gerente geral da empresa no Brasil, transforma o monitoramento agrícola em um processo muito mais preciso.

A startup tem focado em clientes de grande porte e cooperativas de estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Atualmente, negocia uma sociedade estratégica com uma companhia de capital aberto do setor sucroalcooleiro, o que poderia impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a ampliação da plataforma. O anúncio dessa parceria pode ocorrer no primeiro semestre do próximo ano, alinhado ao início da safra de cana.

 

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A AgroScout já validou sua tecnologia em culturas como soja, milho, batata e tomate, mas a empresa está agora adaptando sua solução para atender a demandas em larga escala. Em parceria com uma grande empresa do setor de cana, a startup está desenvolvendo ferramentas capazes de analisar áreas de até 130 mil hectares.

Um estudo de caso realizado no Paraná, em colaboração com um produtor parceiro da Pepsico, demonstrou os resultados dessa abordagem. A tecnologia identificou problemas em uma área de 33 hectares, que passou de 54% para 95% de cobertura de dossel em 33 dias após a adoção de medidas corretivas, evitando perdas de R$ 42 mil.

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