Colaboração estratégica visa desenvolver ações para aumentar a rentabilidade e a resiliência dos sistemas agrícolas
A Yara, líder global em nutrição de plantas, e a MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods focada em créditos de carbono, uniram forças para impulsionar a sustentabilidade na agropecuária. A colaboração estratégica visa desenvolver ações para aumentar a rentabilidade e a resiliência dos sistemas agrícolas.
No âmbito do Programa Renove da Minerva Foods, que promove práticas de agropecuária regenerativas, a parceria entre as empresas propõe a recuperação e o aumento da produtividade das pastagens. Isso será alcançado através da adubação com fertilizantes de alta tecnologia e recomendações nutricionais personalizadas.
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A iniciativa desenvolvida com a MyCarbon tem potencial de gerar aumento na uniformidade da pastagem, com incremento de 25% a 63% na produtividade de forragem para pastagens anuais de inverno e tropicais perenes, respectivamente. Tais melhorias serão refletidas em maior taxa de lotação animal, ou seja, maior ganho de peso por hectare, colaborando também para um solo mais saudável
“A cooperação está no cerne da nossa atuação, tanto no engajamento dos produtores no campo, quanto estabelecendo parcerias estratégicas para seguir fomentando a sustentabilidade, eficiência e rentabilidade na cadeia pecuária. Estamos muito confiantes na união das expertises de ambos os times, para seguir colhendo ótimos resultados”, afirmou Marta Giannichi, diretora da MyCarbon, em comunicado divulgado pela Yara.
O projeto piloto está em andamento em 96 hectares de três fazendas agropecuárias em Minas Gerais e Goiás, onde as pastagens estão sendo tratadas com as soluções nutricionais avançadas do Programa Yara NutriPasto. A expectativa é que essa iniciativa contribua para a recuperação de áreas degradadas, melhorando a qualidade das pastagens e a rentabilidade dos produtores. Em uma das fazendas, é medido o aumento diário de peso dos animais. Esse procedimento envolve análises regulares do solo e a coleta de amostras da pastagem, examinadas em laboratório.
Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feito em 2022 calculou em 89 milhões de hectares a área de pastagens com algum tipo de degradação no Brasil. A instituição estimou em R$ 384 bilhões o investimento necessário para a recuperação da área.
