quarta-feira, 08/01/2025
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Tecnologia promete revolucionar a produção de ovos e eliminar abate de pintinhos

Método de sexagem in-ovo, já utilizado na Europa e nos EUA, pode chegar ao Brasil e transformar a indústria de ovos com foco em bem-estar animal e sustentabilidade

 

 

A indústria de ovos está prestes a passar por uma revolução. A empresa norte-americana NestFresh celebrou recentemente um avanço histórico com o uso de uma tecnologia capaz de identificar o sexo dos embriões antes mesmo da eclosão. A técnica, conhecida como “sexagem in-ovo”, busca resolver um problema ético que afeta a produção de ovos em todo o mundo: o descarte sistemático de pintinhos machos, considerados inviáveis para a indústria.

A nova solução funciona através da análise de imagens hiperespectrais, que permitem identificar o sexo dos embriões com base na cor das penas ainda no ovo. Com isso, apenas embriões de fêmeas são incubados, eliminando a necessidade do abate após o nascimento. O processo já foi adotado em parte da Europa e agora está sendo implementado nos Estados Unidos, com previsão de que os primeiros produtos cheguem ao mercado em julho de 2025.

 

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O impacto no Brasil

O Brasil, um dos maiores produtores de ovos do mundo, pode ser diretamente impactado por essa inovação. Além de melhorar a imagem da indústria em relação ao bem-estar animal, a tecnologia pode atrair consumidores mais conscientes, que buscam produtos sustentáveis e éticos.

Especialistas apontam que a implementação da sexagem in-ovo no país seria um passo importante para modernizar a produção nacional e atender uma demanda crescente por alimentos com responsabilidade social. Além disso, poderia consolidar o Brasil como líder em inovação no setor avícola da América Latina.

O debate está lançado: a tecnologia pode não apenas transformar a indústria, mas também estimular uma nova mentalidade no consumo de ovos no Brasil, onde ética e sustentabilidade andam lado a lado.

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