sábado, 09/11/2024
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Bezos Earth Fund inaugura Centro de Proteínas Sustentáveis para impulsionar inovações

Com foco principal em microalgas e fermentação de biomassa, o centro também conduzirá pesquisas sobre carnes cultivadas e tecnologia baseada em plantas

 

 

O Bezos Earth Fund, do bilionário fundador da Amazon, Jeff Bezo, inaugurou o seu terceiro Centro de Proteínas Sustentáveis, na Universidade Nacional de Singapura, considerado um verdadeiro “potencializador” no campo das proteínas alternativas. Entre as áreas de foco estão a fermentação de biomassa, inovações com microalgas e carnes híbridas.

Com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento de proteínas sustentáveis, o novo centro é o terceiro de sua categoria, após inaugurações semelhantes na Universidade Estadual da Carolina do Norte e no Imperial College de Londres. O Bezos Earth Fund já destinou US$ 1 bilhão para o setor.

O centro de Singapura faz parte de um investimento global de US$ 100 milhões do fundo em proteínas alternativas, com US$ 30 milhões destinados ao campus da Universidade. Com foco principal em microalgas e fermentação de biomassa, o centro também conduzirá pesquisas sobre carnes cultivadas e tecnologia baseada em plantas, com o objetivo de desenvolver “proteínas definitivas” — carnes híbridas que combinam células cultivadas com ingredientes vegetais ou derivados da fermentação.

 

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O centro busca não apenas alcançar o sabor e a textura das proteínas convencionais, mas também equiparar-se em preço e valor nutricional. A iniciativa incluirá a participação de parceiros da indústria, do governo e do meio acadêmico, como o Good Food Institute (GFI), que ajudou a moldar a visão do fundo para as proteínas sustentáveis.

A fermentação de biomassa, uma área central do novo centro, apresenta grande potencial, especialmente pelo uso de subprodutos da indústria alimentícia. O centro também pretende avançar em proteínas híbridas, combinando proteínas microbianas com ingredientes à base de plantas ou carne cultivada, para aumentar o sabor e a acessibilidade desses produtos.

O novo centro de Singapura desempenha um papel estratégico no contexto global. A Ásia, onde reside uma população de 2,3 bilhões de pessoas, é vista como fundamental para o futuro das proteínas alternativas, especialmente diante do aumento da demanda por alimentos de origem animal.

Com uma equipe de 23 pesquisadores principais, o centro planeja desenvolver tecnologias baseadas em células e computação para analisar os efeitos das proteínas alternativas na saúde humana, realizando ensaios clínicos com foco nas populações asiáticas. O objetivo final é criar um novo modelo de avaliação de riscos, colaborando com reguladores e a indústria para garantir a segurança e aceitação desses produtos.

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