Mudanças climáticas, crescimento da população, resiliência da cadeia produtiva foram temas de debates no V International FoodTech Forum, em Campinas (SP)
A trilionária indústria brasileira de alimentos produziu 270 milhões de toneladas de alimentos e bebidas em 2023. O panorama, para se manter promissor também este ano, requer transformações e inovação. Diante das mudanças climáticas e do crescimento significativo da população mundial que se abastece dos produtos brasileiros, a indústria nacional busca soluções que assegurem produtividade com qualidade e responsabilidade ambiental. Com foco nas transformações e nos principais problemas enfrentados pela comunidade global de alimentos e bebidas, o V International FoodTech Forum reuniu no último dia do evento (06/06), no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital Campinas), lideranças mundiais em palestras e painéis sobre “A indústria de alimentos resiliente, colaborativa e inclusiva”.
O International Foodtech Forum, que se consolida como o mais importante evento de FoodTechs da América Latina, é um ponto de encontro de alto nível, com foco nos principais problemas enfrentados pela comunidade global de alimentos e bebidas, discutindo como a indústria de alimentos pode enfrentar as grandes transformações com resiliência, colaboração e inclusão. Futuro da cadeia de alimentos, embalagens, novos processos e tecnologias também estão contemplados nas discussões.
Não por acaso, a 5ª edição do evento escolhe como tema central “A indústria de alimentos resiliente, colaborativa e inclusiva”. “A resiliência pode ser entendida como uma capacidade que permite lidar com as adversidades, absorver choques e promover adaptações à medida que rupturas e crises se interpõem às realizações”, afirma Paulo Silveira, fundador e CEO do FoodTech Hub Latam, organizador do fórum.
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O fórum voltado a sustentabilidade, meio ambiente, inovação, operação Supply Chain, design de alimentos, qualidade e segurança alimentar, pesquisa e desenvolvimento, novos negócios, pesquisa e ciência, tecnologia e estratégia reuniu nos dois dias de sua programação representantes da indústria de alimentos e bebidas, governos, agências de fomento, fornecedores de ingredientes e equipamentos, empresas de food service, de embalagem, universidades e instituições de pesquisa.
O último dia do evento dedicou a manhã para discutir a pegada de carbono em sistemas alimentares. A tecnologia e as estratégias digitais aplicadas às cadeias de alimentos também dominou os debates. “Educação, pessoas e organização” abordou a importância da gestão para a produtividade sustentável.
Destaque para as startups
O IV FoodTech Expo reuniu as startups mais disruptivas do Brasil e da América Latina e as mais importantes agri-food techs sul-americanas. Com mentores globais, a exposição também proporcionou acesso a investidores.
O evento dedicou a estas empresas o debate “Colaboração startups-empresas: Casos de sucesso”.
As startups expositoras do FoodTech EXPO participaram da seleção do Foodtech Global Challenge. Com escolha do público, as cinco mais votadas foram selecionadas para o pitch final do evento, com um corpo de jurados definindo a vencedora.
O International FoodTech Forum e o FoodTech Expo são eventos carbono zero. Tudo o que foi gerado na realização da programação será compensado em créditos de carbono na parceria do FoodTech Hub Latam com a Ambipar. “Somos o primeiro evento de FoodTechs da América Latina com esse viés de sustentabilidade, um dos pilares do ecossistema FoodTech Hub Latam”, ressalta Paulo Silveira.
Os dois eventos tiveram o patrocínio de Mondeléz International, M. Dias Branco, Nutrify e Climatizadores Ecobrisa. ABIA, ABIR, Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária (Governo Federal), ABIAM e Unicamp participaram como apoiadores. Mídia partner: MXP Comunicação e FTH News.