sexta-feira, 11/10/2024
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Startup tailandesa cria carne suína à base de água de coco

Produto plant based também utiliza cogumelos e recebeu apoio do programa ‘Reshape the Future’, do governo tailandês

 

A empresa tailandesa Sangtuptim Inter, conhecida por seus produtos à base de coco, desenvolveu uma alternativa de carne suína utilizando água de coco, com o apoio do governo da Tailândia. O projeto faz parte do programa “Reshape the Future”, que pode ser traduzido como Refazendo o Futuro, liderado pelo Departamento de Promoção Industrial, com o objetivo de promover a economia industrial do país.

A carne suína à base de plantas combina água de coco com cogumelos ostra-rei, sendo recentemente patenteada e ganhando certificações veganas na Itália, além de conquistar prêmios internacionais. Este produto visa aumentar o valor agregado de produtos alimentícios locais por meio da inovação tecnológica, aproveitando a força dos agricultores locais da província de Samut Songkhram.

A empresa já exporta seus produtos para países como Estados Unidos, Alemanha e Canadá. A criação dessa carne suína à base de plantas reflete o crescente interesse dos consumidores tailandeses por alimentos mais saudáveis e sustentáveis.

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No entanto, o setor enfrenta desafios. Embora tenha crescido 61% nos últimos cinco anos, regulamentos propostos pela agência de alimentos tailandesa podem proibir o uso de termos relacionados à carne e laticínios em rótulos de produtos à base de plantas, o que pode afetar a comercialização desses itens.

De acordo com uma pesquisa, dois terços dos tailandeses planejam parar de consumir carne nos próximos dois anos, impulsionados por preocupações com saúde e nutrição. No entanto, há barreiras, como o alto custo das alternativas e a percepção de que essas opções são excessivamente processadas. Ainda assim, 40% dos consumidores estão dispostos a substituir metade de sua ingestão de carne por proteínas alternativas, demonstrando um mercado promissor.

A iniciativa do governo em apoiar essa transição pode beneficiar agricultores e fomentar práticas sustentáveis, alinhando-se ao aumento da demanda global por proteínas alternativas.

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