sábado, 15/02/2025
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Após saída dos EUA de Acordo de Paris, Brasil busca ser liderança ambiental

A meses de sediar a COP30, o Brasil se posiciona como protagonista na agenda climática global, enquanto os EUA mais uma vez deixam o Acordo de Paris

 

 

Com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) se aproximando, o Brasil busca consolidar sua posição como liderança ambiental no cenário global. O evento, que será sediado em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, ocorre em um momento em que o debate climático enfrenta desafios, como o recente anúncio dos Estados Unidos de deixar novamente o Acordo de Paris.

No Fórum Econômico Mundial em Davos, o Brasil esteve no centro das atenções em um painel dedicado ao tema ambiental. Entre os participantes estavam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o governador do Pará, Helder Barbalho, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a diretora de sustentabilidade do iFood, Luana Ozemela.

Um protagonismo a ser construído

Luís Roberto Barroso destacou o potencial do Brasil para se firmar como uma liderança ambiental, mesmo enfrentando resistência de grupos que questionam as mudanças climáticas. Segundo ele, o país pode se tornar uma referência global ao unir esforços para proteger a Amazônia e promover a transição para uma economia sustentável.

 

Leia Mais:

COP30: o papel do Brasil e das cidades globais

Para Helder Barbalho, a realização da COP30 em Belém simboliza um marco importante, pois coloca comunidades da Amazônia no centro do debate ambiental. Já Eduardo Paes ressaltou a necessidade de discutir o papel das cidades na descarbonização e garantir que o financiamento climático seja acessível ao Sul Global.

A realização da COP30 é vista como uma oportunidade histórica para o Brasil liderar a construção de um futuro sustentável e reafirmar compromissos que coloquem o país como referência na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas.

 

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